Direção: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Tom Felton, Bonnie Wright, Evanna Lynch, Helena Bonham Carter, David Bradley, Jim Broadbent, Jamie Campbell Bower, Robbie Coltrane, Warwick Davis, Ralph Fiennes, Michael Gambon, Domhnall Gleeson, George Harris, Ciarán Hinds, John Hurt, Jason Isaacs, Gemma Jones, Matthew Lewis, Miriam Margolyes, Helen McCrory, Gary Oldman, James Phelps, Oliver Phelps, Clémence Poésy, Chris Rankin, Alan Rickman, Maggie Smith, Timothy Spall, Natalia Tena, David Thewlis, Emma Thompson, Suzie Toase, Julie Waters, Mark Williams, Daphne de Beistegui, Will Dunn, Arthur Bowen, Adrian Rawlis, Jessie Cave, Geraldine Sommerville, Helena Barlow, Ryan Turner, Kelly McDonald.
10 anos, pra mim no auge de meus 15, isso é quase uma vida inteira, e esse foi o tempo que separou o primeiro filme da franquia para o seu derradeiro, portanto, essa crítica foi feita por um fã (não uma mega fã alucinado), mas alguém que leu todos os livros atenciosamente, e dedicou a maior parte de sua infância para ver bruxarias nos livros e na telona.
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Tom Felton, Bonnie Wright, Evanna Lynch, Helena Bonham Carter, David Bradley, Jim Broadbent, Jamie Campbell Bower, Robbie Coltrane, Warwick Davis, Ralph Fiennes, Michael Gambon, Domhnall Gleeson, George Harris, Ciarán Hinds, John Hurt, Jason Isaacs, Gemma Jones, Matthew Lewis, Miriam Margolyes, Helen McCrory, Gary Oldman, James Phelps, Oliver Phelps, Clémence Poésy, Chris Rankin, Alan Rickman, Maggie Smith, Timothy Spall, Natalia Tena, David Thewlis, Emma Thompson, Suzie Toase, Julie Waters, Mark Williams, Daphne de Beistegui, Will Dunn, Arthur Bowen, Adrian Rawlis, Jessie Cave, Geraldine Sommerville, Helena Barlow, Ryan Turner, Kelly McDonald.
10 anos, pra mim no auge de meus 15, isso é quase uma vida inteira, e esse foi o tempo que separou o primeiro filme da franquia para o seu derradeiro, portanto, essa crítica foi feita por um fã (não uma mega fã alucinado), mas alguém que leu todos os livros atenciosamente, e dedicou a maior parte de sua infância para ver bruxarias nos livros e na telona.
O filme já bateu recordes de bilheteria ao redor do mundo, e provavelmente vai se tornar uma das maiores de todos os tempos sem dúvida. Pois o filme também é feito para aqueles que não leram os livros e somente buscam uma boa noite de diversão com seu pacote de pipoca, diferente do seu antecessor, feito claramente para fãs.
A diferença da parte 2 para seu antecessor é que o primeiro é muito mais destinado para a construção de personagens, montar o clima e guiar tudo ao grande clímax, que de fato se destinou ao próximo filme, agora o segundo é um grande filme de ação blockbuster, que vai agradar tanto a quem sabe da importância de Dobby em livros anteriores e os que nem lembravam dos nomes das casas dos bruxos em Hogwarts. O filme começa exatamente onde o outro acabou, cortando logo após para a cena em que os protagonistas se encontram na casa para onde desaparataram (teletransportaram, para leigos), daí o filme mostra o talento do diretor de construir tensão a partir dos menores detalhes com a invasão ao Banco de Gringotes, em uma seqüência de ação genial, que utiliza muito bem o 3D. O filme mostra sua força, com cenas genialmente filmadas e interpretadas, como a defesa de Hogwarts contra as forças de Valdemort (que vêm de todos os lados, acredite), a cena das memórias de Snape através da Penseira, e a fortíssima emocionalmente em que Harry se dirige à Floresta Negra, todas construídas com a fotografia soberba de Eduardo Serra, que nos aproxima dos personagens sem saturar a tela, sempre se movendo de forma premeditada e elegante até nas cenas de batalha. E a trilha sonora de Alexander Desplat que evoca fortes emoções ao longo do filme, isso sem falar na direção de arte impecável que construiu o que eu achava que seria quase impossível de representar e incrivelmente perto de como eu havia imaginado.
O problema do filme é o seu suposto clímax, depois da aparição de Hagrid (que só podia estar usando a capa de invisibilidade, pois nem dá as caras antes de aparecer preso na floresta) e a última cena impressionante do filme, a conversa com Dumbledore. A cena que Harry cai dos braços de Hagrid é quase cômica, a morte de Belatrix Lestrange é simplesmente horrível, sendo que é um dos pontos emocionais mais fortes do livro, e o grande momento “só eu poderei viver para sempre” vira algo mal aproveitado, com tantas possibilidades, parece algo que foi feito às pressas.
Uber fãs deverão sair do cinema com o jogo ganho, mas as pessoas que sabem apreciar um bom filme e pelo menos entendem dos livros e de sua mitologia, devem sair um pouco desapontados, por terem esperado 10 anos de filmes incríveis (dá um desconto pro Chris Colombus...), para ver um final mal aproveitado. Pelo menos a viagem foi inesquecível.
Ps:. O epílogo eleva o nível do filme por sua carga emocional, e simplesmente por nos lembrar que a jornada cinematográfica pelo mundo da magia está de fato, em seu desfecho.
Nota 7/10
Crítica por Masami Sato Jr